ENTRE PONTOS
Mais uma vez, a vida, através de um amigo, que a arrogância, ainda que indelével, representa um dos pontos mais frágeis de cada um de nós, o que pode não ser visto e, contudo, pode estar na origem da derrocada da construção mais elaborada…Ainda que sem consciência, talvez eu realmente tivesse, para além da amizade que me une ao Diogo, julgado estar um passinho à sua frente em algumas situações da vida…Enganei-me, e foi o “Amigo” que me ajudou a ter consciência desse erro, permitindo, dessa forma, que me conhecesse um pouco mais, que me apercebesse de partes sombrias que desconhecera até aí…É difícil ver as nossas próprias costas enquanto caminhamos pela vida, daí a importância que cada vez mais reconheço aos amigos, e que nos ajuda a descobrir sobre nós o que, sozinhos, talvez não viéssemos nunca a descobrir…Sim, o Diogo, neste caso, foi o espelho que reflectiu algo que era um pouco sombrio em mim e de que não tivera consciência até esse momento. Sem julgamentos, apenas questionando, fazendo reflectir. Quanto mais pequenos vemos os outros, neste ou naquele momento, mais grandiosos eles podem surgir instrumentalizando a vida que, a todo o momento tem preparadas lições que são vitais para prosseguirmos o trilho que desejamos traçar, mas de que nunca conhecemos todos os traços…
Decidi tentar ser mais visível no que escrevo; entendo que a verdadeira origem do que escrevo deve ter viva voz, sem limites deste ou aquele assunto que me interesse retratar. E se a vida, na minha perspectiva, é uma construção minha, também me parece cada vez mais verdade ser inegável a influência dos que me são próximos sobre mim e essa construção. Assim, sempre que isso for possível, não vou escrever sobre quem pode fazê-lo, na primeira pessoa, e também não vou pedir-lhes que escrevam sobre isto ou aquilo; pelo contrário, vou pedir apenas que escrevam o que quiserem sobre o que quiserem, desde que isso os retrate, de alguma forma, seja através de um momento particular ou uma reflexão, de uma história ou de uma não história…Vou tentar que, juntos, possamos construir algo que mostre a vida tal como cada um de nós a vê, nos momentos representados com a convicção de que será sempre algo que se fosse o resultado da minha tentativa de ver a vida pelos “seus” olhos…
Assim, o alinhamento do trabalho que tinha em mente, ficou deslocado, mas decidi não fazer correcções de forma a escondê-lo, prefiro dar à alteração dessa estrutura, o valor que representa a descoberta de um erro e a tentativa da sua correcção…Vou tentar corrigir o erro, sem o esconder, para que, em consciência, possa dar o devido valor a quem contribuiu para alargar um pouco mais o meu olhar…
Decidi tentar ser mais visível no que escrevo; entendo que a verdadeira origem do que escrevo deve ter viva voz, sem limites deste ou aquele assunto que me interesse retratar. E se a vida, na minha perspectiva, é uma construção minha, também me parece cada vez mais verdade ser inegável a influência dos que me são próximos sobre mim e essa construção. Assim, sempre que isso for possível, não vou escrever sobre quem pode fazê-lo, na primeira pessoa, e também não vou pedir-lhes que escrevam sobre isto ou aquilo; pelo contrário, vou pedir apenas que escrevam o que quiserem sobre o que quiserem, desde que isso os retrate, de alguma forma, seja através de um momento particular ou uma reflexão, de uma história ou de uma não história…Vou tentar que, juntos, possamos construir algo que mostre a vida tal como cada um de nós a vê, nos momentos representados com a convicção de que será sempre algo que se fosse o resultado da minha tentativa de ver a vida pelos “seus” olhos…
Assim, o alinhamento do trabalho que tinha em mente, ficou deslocado, mas decidi não fazer correcções de forma a escondê-lo, prefiro dar à alteração dessa estrutura, o valor que representa a descoberta de um erro e a tentativa da sua correcção…Vou tentar corrigir o erro, sem o esconder, para que, em consciência, possa dar o devido valor a quem contribuiu para alargar um pouco mais o meu olhar…
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